quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

o tempo, o tempo não para


tentei encontra uma música, um poema, uma citação, ou qualquer coisa que ilustrasse mais dignamente esse começo, mas como claro fica, não encontrei nada que representasse a altura o que tento lhe dizer agora... Embora talvez soe como carta de despedida, crônica de separação, não é. Escrevo porque isso merece ser escrito.
Quando retorno, mentalmente, quatro anos atrás e penso no começo e posterior desenvolver da nossa amizade, as diferenças que vejo em nós no tempo que se decorreu de lá pra cá, fazem com que o passado pareça quase outra vida. Bem, talvez afinal seja. Até mesmo os personagens que protagonizaram aqueles acontecimentos passados que agora venho a relembrar, são tão diferentes do que costumam ser hoje em dia, que é mais fácil acreditar que são outras pessoas do que tentar compreender a que ponto se deu tanta mudança. Mas vale ressaltar, boas mudanças. Eu como personagem, não me arrependo de nenhuma delas.
E agora, no ápice dos últimos dias que se arrastam da forma como costumaram arrastar-se durante esses 4 anos, eu penso se não era melhor ter passado as férias em casa sozinho. Se não era melhor ter ficado quieto e ter me planejado para as novas situações que seguem à partir de agora. Se não era melhor apenas ter deixado tudo como estava, para que as coisas agora fossem mais fáceis, que as despedidas não fossem tão plurais e que a saudade não existisse antes mesmo de irmos embora. Mas quer saber, eu não trocaria esses últimos dias por nada. Foram incrivelmente memoráveis e memoravelmente incríveis. E eu penso, de novo, que ter ficado em casa sozinho teria sido o pior desperdício que eu já haveria feito em 18 anos da minha humilde existência. Porque nesses últimos meses, eu conseguir amar tão fortemente e me apegar tão intrinsecamente a você e a nossa amizade, que sem isso, mesmo a vida daqui pra frente não teria o mesmo sabor que tem hoje. Hoje a vida tem sabor de conquista, de sonhos, de dedicação, de recompensa e do mais puro e doce amor. A vida agora tem sabor de futuro. E principalmente, tem o nosso sabor, espalhado por ai, em quaisquer que sejam as cidades, os campus universitários, os trabalhos ou as festas. Porque agora é assim e é irremediável, e que assim continue a ser, somos eternos.

“As vezes o amor é grande demais pra caber no peito.”

então, vamos lá. que agora o mundo é nosso.
agora todo dia será dia de rock, bebê! 


2 comentários:

  1. Ah que texto bonito, Jonas. De verdade, ficou incrível... E que foto bonita, aw!
    Adorei (:

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  2. Nem sei o que comentar... Demorei tanto tempo pra começar a escrever isso aqui e agora eu percebi que por mais que eu digite uma bíblia, ela não será suficiente para representar meu amor por você. Nada pode representá-lo. É uma amizade que se tornou tão especial, que hoje em dia é essêncial. Sua companhia é a melhor que posso ter, em qualquer circunstância, para qualquer rolê, com qualquer vontade. As tardes só nossas e recheadas de bobagens compradas à lá mercado não tem comparação. Aos filmes e série compartilhados eternamente por pen drive. Aos sonhos tão genuinamente sonhandos quando éramos mais crianças e agora estão perto de ser tornarem realidade da nossa adolescência! É tudo tão nosso e continua sendo vivido. Longe, perto, à distância que for. Porque sempre te carrego comigo, sua presença já é parte de mim e muitas de suas manias já completam minha personalidade. E que continue. Continue isso. Continue nós. Para sempre! Até eternidade. Amo você, loiro ♥

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